No condado de Elbert, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, há cinco pilares de granito sob uma laje que medem 5,87 metros de altura. Eles estão astronomicamente alinhados e possuem inscrições em inglês, espanhol, suáli, hindi, hebraico, árabe, chinês e russo.
Pesando 107,840 kg no total, o monumento se chama Pedras Guias da Geórgia (Georgia Guidestones), de acordo com uma placa posicionada a uma curta distância da base da estrutura. Popularmente, acabou ficando conhecida como “Stonehenge Americano”.
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No entanto, ao invés da aura de mistério ao redor do verdadeiro Stonehenge, as Pedras da Geórgia causam em algumas pessoas uma mistura de repulsa, medo e fascinação ao mesmo tempo. Tudo isso porque o monumento foi erguido para quando o Apocalipse acontecer.
Um homem misterioso

Tudo começou com um homem chamado Robert Christian, porém esse não era seu nome verdadeiro, e ninguém nunca descobriu sua identidade. Era uma sexta-feira de junho de 1979, quando ele entrou no escritório da Elberton Granite Finishing, uma famosa fábrica de granito que fica no condado de Elbert.
Christian falou com Joe Fendley, o presidente da empresa, e disse que era o representante de um grupo anônimo de “americanos leais” que em segredo planejava há 20 anos um monumento em pedra. De acordo com Christian, o grupo escolhera a Granite Finishing porque ela possuía o melhor produto da Terra.
Indo direto ao assunto, o homem misterioso revelou que a estrutura serviria como uma espécie de bússola, calendário e relógio, e que precisava ser resistente o suficiente a qualquer tipo de evento catastrófico.
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Ele entregou um manual de 10 páginas de especificações muito complexas sobre como as Pedras deveriam ser feitas. O empreendimento seria construído em uma porção de terra de 2 hectares da fazenda de Wayne Mullinex, que o grupo compraria assim que o acordo fosse fechado. O local fica a uma altitude de 230 acima do nível do mar e a 14 km ao norte do centro da cidade de Elberton.

Fendley achou o projeto lunático, por isso decidiu desencorajar o homem apresentando preços exorbitantes, colocando a própria comissão muito maior do que qualquer projeto que a empresa já havia feito. Por incrível que pareça, Christian disse que pagaria o valor que fosse.
Quando indagado pelo empresário o porquê daquilo tudo, Christian revelou que precisava das pedras para que a civilização pudesse se restaurar após o Apocalipse que aconteceria em um futuro indeterminado.
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Ele acreditava que a raça humana levaria a Terra ao extremo, por isso o fim do mundo seria a única solução. As Pedras estariam lá para fornecer as instruções necessárias para florescer uma próxima geração melhor.
Assim que o pagamento foi feito e o empreendimento começou a ser realizado, Robert Christian passou da empresa e anunciou para Fendley: “Você nunca mais me verá”. E assim aconteceu.
“Os Dez Mandamentos do Anticristo”

Em 22 de março de 1980, as Pedras Guias da Geórgia ficaram prontas e o público se deparou com os “Dez Mandamentos para uma Nova Ordem”, uma série de instruções escritas ao longo das Pedras e que foram interpretadas por muitos como carregadas de eugenia das raças, controle populacional e internacionalismo.
Segundo as convicções dos criadores do monumento, a nova civilização que nasceria do Apocalipse precisaria seguir os seguintes mandamentos para que não caíssem em miséria e destruição novamente:
- Manter a humanidade abaixo de 500 milhões de habitantes e em perpétuo equilíbrio com a natureza.
- Conduzir a reprodução sabiamente, aperfeiçoando a aptidão física e a diversidade.
- Unir a humanidade por meio de um novo idioma vivo.
- Controlar a paixão – fé – tradição – e todas as coisas com razão moderada.
- Proteger povos e nações com leis e tribunais justos.
- Permitir que todas as nações regulem-se internamente, resolvendo disputas externas em um único tribunal mundial.
- Evitar leis insignificantes e funcionários públicos desnecessários.
- Equilibrar direitos pessoais com deveres sociais.
- Valorizar a verdade, beleza e amor, procurando harmonia com o infinito.
- Não ser um câncer sobre a Terra, deixando espaço para a natureza.

As Pedras sofreram críticas duras, principalmente do ministro local, James Travenstead, que disse que muitos grupos ocultistas se aglomerariam ao redor do monumento e que algum tipo de sacrifício humano ainda seria feito no local. Logo as Pedras foram apelidadas de os “Dez Mandamentos do Anticristo”.
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Com o passar dos anos surgiu uma grande onda de apoiadores, porém os opositores ainda se mantém firmes, tanto que as palavras “Morte à Nova Ordem mundial” foram pichadas em 2009 em uma das pedras, configurando o primeiro ato sério de vandalismo desde a criação delas.

O monumento ainda é alvo de teorias da conspiração, ataques e adoração de grupos extremistas, porém é considerado um marco para a história dos Estados Unidos, apesar de muitos acharem ultrajante. Seja como for, as Pedras continuam lá, imponentes e à espera do Apocalipse.